Hoje ficou escancarado: é um time que vive apenas da esperança em um jogador que só joga quando quer.
Quando Neymar não resolve, sobra um amontoado de peças sem harmonia.
E, ironia cruel do destino: quem foi ao Morumbis para ver Neymar acabou assistindo a um show de Philippe Coutinho.
O meia vascaíno, que muitos já consideravam um aposentado em campo, foi o maestro da goleada.
Fez dois gols, deu assistência, distribuiu o jogo e saiu ovacionado até pelos rivais.
E foi no segundo tempo que o pesadelo virou massacre: David, Rayan, Tchê Tchê e o próprio Coutinho, em noite inspiradíssima, construíram a goleada mais dolorosa que este torcedor aqui já viu em mais de 50 anos acompanhando o Peixe.