Falar de Cuca no Atlético é falar de um nome que está marcado na história do clube. O treinador mais vitorioso do Galo já mostrou em outras passagens que tem a capacidade de dar a volta por cima, mesmo em cenários turbulentos. Hoje, com oito meses de trabalho, conhece bem o ambiente interno e tem o mérito de manter o time vivo nas Copas, Sul-Americana e Copa do Brasil, além de ter segurado um momento crítico, quando jogadores chegaram a acionar a Justiça por atrasos salariais.
Mas os pontos positivos não escondem os problemas. O time ainda não conseguiu apresentar um futebol convincente em 2025. A campanha no Brasileirão oscila, e a sensação é de que a diretoria se distancia cada vez mais das necessidades do treinador. Além disso, há sinais de desgaste com alguns atletas, um distanciamento que pode pesar em momentos decisivos da temporada.
No mercado, opções como Vojvoda, Tite, Sampaoli, Rafa Benítez e Carlos Carvalhal aparecem como alternativas. Cada um traria uma identidade diferente: Vojvoda, um estilo intenso e moderno; Tite, estabilidade e experiência; Sampaoli, intensidade e polêmica; Benítez, currículo internacional de peso; Carvalhal, uma aposta tática. O desafio é entender qual identidade o clube deseja adotar e, a partir daí, apostar em treinador e elenco alinhados a esse perfil.