22/09/2025

22 de setembro de 2025 12:51

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Câmbio e escalas cheias devem frear alta da arroba mesmo com exportações em alta

O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com preços mais baixos para a arroba ao longo desta semana.

O analista da consultoria Safras & Mercado conta que esse movimento de baixa se deve ao fato de os frigoríficos em grande parte do país estarem com escalas de abate mais confortáveis, posicionados para o restante de setembro.

“A incidência de animais de parceria (contratos a termo) contribuiu de maneira decisiva para esse cenário”, disse.

De acordo com ele, outro elemento de pressão a ser considerado é a recente movimentação cambial, com o real valorizado e juros atrativos neste momento. “Por outro lado, as exportações são o grande ponto de suporte neste momento, com volumes embarcados bastante expressivos no decorrer de 2025”, conta.

Arroba firme, sem altas expressivas

O coordenador da equipe de inteligência de mercado da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, destaca que a expectativa até o fim do ano é de um mercado com preços firmes para a arroba, mas com fundamentos que limitam qualquer alta mais expressiva.

“Entretanto, olhando até o fim de setembro, enxergo um mercado com fundamentos baixistas, com a indústria pressionando cada vez mais para baixar os preços.”

Fabbri também pontua que as exportações de carne bovina estão em ritmo acelerado em setembro, assim como esteve nos últimos meses. “No entanto, o dólar está na mínima do ano, o que pesa para a margem da indústria exportadora e diminui o potencial de pagar mais para o pecuarista pela arroba.”

Exportações de carne em setembro

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 771,121 milhões em setembro até o momento (10 dias úteis), com média diária de US$ 77,112 milhões, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A quantidade total exportada pelo país chegou a 137,274 mil toneladas, com média diária de 13,727 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.617,40.

Em relação a setembro de 2024, houve alta de 42,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 14,6% na quantidade média diária exportada e avanço de 24,4% no preço médio.

*Com informações da Safras News

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