Yamal, para mim, é o melhor jogador do mundo na atualidade, o mais decisivo. E fez uma temporada estratosférica com a camisa do Barcelona, ainda que o time tenha caído nas semifinais da Champions, no incrível duelo contra a Inter de Milão.
Raphinha, também com a camisa do Barcelona, fez uma temporada que não ficou atrás da de Dembélé. Salah também foi um monstro pelo Liverpool, ainda que tenha sido mais determinante na primeira metade da temporada. Mas, até aí, Dembélé tampouco fez um ano completo. Na primeira metade, não jogou nada. Até a virada do ano natural, de 24 para 25, foram oito gols e ele foi parar no banco de reservas, porque Luís Enrique não estava gostando do que via. A partir de janeiro, mais especificamente do jogo contra o Manchester City, pela Champions, a coisa virou totalmente e Dembélé desembestou a fazer gols – foram 27 na sequência.
No ano passado, Rodri ficou com a Bola de Ouro, deixando Vinícius Jr em segundo lugar. Um prêmio que gerou revolta entre brasileiros e no universo Real Madrid. Ficou a impressão de injustiça, que depois seria “corrigida” em outro prêmio, o “The Best”, da Fifa.
De novo, pelo menos no meu ponto de vista, fica a sensação que o melhor não ganhou. Dembélé fez uma segunda metade de temporada incrível. Ele é muito bom jogador, joga com as duas pernas, sempre teve dificuldades com lesões e também, em determinados momentos, com certa falta de inteligência em campo. Foi uma temporada campeã, incrível.
Mas Yamal joga mais. Se Yamal fosse brasileiro, estaríamos revoltados, não iríamos?