O empresário Gabriel Júnior Tacca, acusado de ser o mandante da morte do amigo Ivan Michel Bonotto, de 35 anos, teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A decisão, proferida pelo desembargador Hélio Nishiyama, extinguiu o recurso da defesa, que buscava revogar a prisão temporária de Tacca.
O habeas corpus, no entanto, perdeu o objeto antes mesmo de ser julgado. A Justiça de Sorriso converteu a prisão temporária do empresário em prisão preventiva no dia 12 de setembro de 2025. Com isso, o pedido da defesa foi considerado prejudicado.
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O crime e a motivação
Gabriel Júnior Tacca e o comerciante Danilo Carlos Guimarães são réus pelo homicídio qualificado de Ivan Michel Bonotto. O crime aconteceu em 21 de março de 2025, quando Ivan foi esfaqueado na Distribuidora Tacca, de propriedade de Gabriel.
A princípio, os acusados tentaram simular uma briga de bar. Contudo, as investigações da Polícia Civil revelaram que a vítima era amiga próxima de Gabriel e que o crime foi motivado por ciúmes. A polícia descobriu que a esposa de Gabriel, Sabrina Iara de Mello, mantinha um relacionamento extraconjugal com Ivan. Ao descobrir a traição, Gabriel teria contratado Danilo para matar o amigo dentro de seu estabelecimento.
Ivan, que morava em Tapurah, costumava se hospedar na casa do casal em Sorriso, onde o caso amoroso com a médica teria se iniciado. A vítima morreu 22 dias após o ataque, em 13 de abril.
Prisão e desdobramentos
Gabriel Tacca e Danilo Guimarães foram presos durante a Operação “Inimigo Íntimo”, deflagrada pela Polícia Civil. Sabrina também foi alvo da operação, sendo enquadrada por fraude processual. Após o crime, ela teria invadido o celular de Ivan no hospital para apagar mensagens, fotos e outros arquivos que pudessem comprovar o relacionamento extraconjugal.
Com a decisão do TJMT, Gabriel Tacca permanece preso preventivamente enquanto responde ao processo penal. As investigações continuam para desvendar todos os detalhes do caso.
NORTÃO MT COM GAZETA DIGITAL
