O gol dele veio nos acréscimos. O mais inusitado? Foi de cabeça. Aquele que sempre teve a fama da alegria nas penas, balançou a rede com um cabeceio aos 46 minutos. Para o Atlético, o gol de vibração da classificação. Para Bernard, o de alívio e de superação.
Após brilhar no início da carreira e ter passagens marcantes pelo futebol europeu e pela seleção brasileira, o baixinho passou por um período difícil nos últimos anos, marcado por lesões, críticas da torcida e dificuldades técnicas. Em 2024, o desempenho do jogador ficou aquém das expectativas, e muitos questionaram se ele ainda teria papel de destaque no clube.
O retorno dele ao Atlético, no entanto, foi uma prova de força e resiliência. Bernard não apenas vestiu a camisa do Galo, mas trabalhou duro para recuperar forma física e confiança. Ele não desistiu, e escolheu transformar a dor em força, a crítica em combustível. Treinou com dedicação, buscou equilíbrio mental e manteve viva a esperança de voltar a sorrir em campo. E foi exatamente isso que aconteceu.