Na segunda etapa, o Alviverde voltou melhor, mesmo que sem grande brilho de seus laterais, com Andreas Pereira apagado e Flaco López muito bem marcado. Para sorte da torcida da casa, que fazia linda festa no Allianz Parque, havia a solidez de Lucas Evangelista, Weverton e, especialmente, a de Vitor Roque. Como uma parede indestrutível, segurava a bola, levantava, apanhava, tomava carrinho e parecia estar sempre de pé, sorrindo na cara dos rivais. Já aos 6 do segundo tempo, cabeceou, Armani defendeu e ele mesmo pegou o rebote para empatar o certame e obrigar os argentinos a voltarem para o jogo.
Na medida do que Matonte permitiu, o embate seguiu relativamente equilibrado. Até os 41, quando Facundo Torres escapou na direção do gol e foi derrubado por Acuña. O árbitro indicou pênalti e — desta vez de maneira correta — o segundo amarelo para o atleta, que já deveria ter sido expulso aos 11 minutos. López bateu no meio da meta, mas matou Armani.
Flaco ainda teve tempo, aos 49, de fechar a conta com um golaço: 3 a 1 no Allianz Parque, 5 a 2 no agregado. Apesar da arbitragem.
Palmeiras nas semifinais da Libertadores pela 12a vez em sua história.
A primeira com Flaco-Roque.
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