23/10/2025

23 de outubro de 2025 06:01

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Aos 22 anos, jovem assume comando de aviário da família no interior do Paraná

A rotina de Larissa Pagani de Morais, de 22 anos, é marcada pela dedicação e responsabilidade. Filha e neta de avicultores, ela comanda sozinha um dos cinco aviários da família, localizados em Japira, no interior do Paraná. O trabalho que começou como aprendizado na infância hoje se tornou um negócio que ela administra com autonomia e resultados expressivos.

Larissa representa a terceira geração de uma família que há mais de 30 anos atua na criação de frangos. Desde pequena, acompanhava o pai e o avô nos galpões, aprendendo na prática os cuidados com as aves. “Acho que esse contato desde cedo despertou em mim a vontade de continuar no campo e seguir a vida rural”, diz.

Assumindo a gestão da granja

O momento de assumir a gestão veio quando a família construiu dois novos aviários. “Meu pai disse que não conseguiria ajudar nesse galpão e perguntou se eu queria cuidar. Eu aceitei. Foi uma oportunidade e eu agarrei com tudo”, lembra.

Hoje, Larissa é responsável por 27 mil aves, cuidando de todas as etapas do manejo, desde o controle de temperatura e alimentação até a compra de peças e insumos. “Brinco que sou a dona grangeira. Meu pai e meu tio são os donos no papel, mas eu sou quem cuida do dia a dia, quem faz o negócio acontecer”, afirma.

Conciliando estudos e trabalho

Além do trabalho no campo, Larissa cursa agronomia, conciliando os estudos com a rotina intensa da granja. “Quando tenho aula, meu pai me ajuda a acompanhar o aviário. No tempo livre, aproveito para estudar e fazer as provas. É uma correria, mas vale a pena”, informa.

O esforço tem gerado bons resultados. Segundo ela, a produtividade melhora a cada ciclo, reflexo do aprendizado e da dedicação diária. “Esse aviário me ensinou disciplina e responsabilidade. Hoje, ver que o frango que eu cuido aqui no interior do Paraná chega a outros países é muito gratificante”, completa.

Futuro no campo

Para Larissa, o futuro está no campo, e o orgulho de continuar a história da família é o que a motiva. “Pretendo continuar na avicultura. É o que eu amo fazer”, afirma.

João Nelson Arruda, diretor da Facta, explica que falhas na ambiência e baixa velocidade do ar estão entre as principais causas de mortalidade no fim do ciclo. Ele destaca ainda a importância da imunonutrição para fortalecer a resistência das aves e garantir melhor desempenho produtivo.

No mercado internacional, a África do Sul foi pela primeira vez principal destino mensal dos embarques brasileiros do produto. Um estudo mostra que a empresa alcançou a marca de 60,40% de penetração nas residências do país.

O Brasil está livre de gripe aviária em plantel comercial desde o fim de junho. O analista Fernando Iglesias destaca a retomada gradual das vendas externas e o controle dos custos de produção.

Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.

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