16/11/2025

16 de novembro de 2025 05:58

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A caminho da COP30, paramos em uma ilha isolada e cheia de história

Nessa etapa, a bordo do Kat, se juntaram a nós dois voluntários especiais: Katharina Grissoti, oceanógrafa, e Alex Najas, diretor de fotografia. Suas presenças renovaram a energia a bordo e tornaram os turnos mais animados. Foi também durante uma noite estrelada que cruzamos o lendário Meridiano de Greenwich, esse marco invisível que divide o mundo em leste e oeste. Uma emoção que só quem está no leme, sob o silêncio do mar, consegue compreender.

Chegar a Santa Helena é, por si só, uma experiência única. Até 2016, só era possível fazer isso em um navio misto, de carga e passageiros. Hoje, um aeroporto conecta a ilha ao mundo. E há um detalhe que me enche de orgulho: o único avião capaz de pousar e decolar com segurança na ilha é brasileiro. O Embraer E190 se tornou a ponte aérea entre Santa Helena e o resto do planeta.

A pista curta, somada aos ventos fortes e instáveis, inviabilizou aeronaves maiores, como o Boeing 737. O Embraer, com sua combinação de alcance, porte e desempenho, provou ser a solução perfeita. É como se, em meio a esse pedaço remoto do Atlântico, uma bandeira brasileira estivesse sempre presente, cruzando os céus desafiadores da ilha.

Morador ilustre

A primeira impressão da ilha, ao chegar pelo mar, é de surpresa: “quem colocou uma ilha no meio do Atlântico, a 2 mil km da África e a 3 mil km do Brasil”?! Santa Helena compartilha um destino com outras ilhas isoladas, como Robben Island, Ilha do Diabo, Alcatraz e Fernando de Noronha: todas usadas como prisões.

O prisioneiro mais ilustre de Santa Helena foi Napoleão Bonaparte, o imperador que dominara boa parte da Europa. Derrotado em Waterloo, em 1815, os britânicos decidiram enviá-lo para um local de onde não pudesse escapar. Chegou acompanhado por um exército de guardas: cerca de 3 mil soldados britânicos foram destacados para vigiá-lo e evitar qualquer tentativa de resgate. Viveu seus últimos seis anos em Longwood House, uma residência úmida e austera, ditando memórias, escrevendo cartas e refletindo sobre sua trajetória. Morreu em 1821, aos 51 anos.

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