08/07/2025

8 de julho de 2025 23:47

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Brics esvaziado enfrenta dificuldades de manter agenda

O Brasil sedia a cúpula do Brics neste fim de semana, mas o evento enfrenta desafios significativos devido à ausência de líderes políticos de alguns dos principais países do bloco. Xi Jinping e Vladimir Putin, representantes da China e Rússia respectivamente, não comparecerão ao Rio de Janeiro para participar das reuniões, enviando substitutos para as tratativas.

Além deles, o líder supremo do Irã, Ayatolah Ali Khamenei, e o presidente do Egito, al-Sisi, também não estarão presentes. Esta falta de presença das principais lideranças políticas enfraquece a cúpula e dificulta a abordagem de temas mais complexos, como os conflitos globais e possíveis mudanças no Conselho de Segurança da ONU.

Críticas à ONU e agenda do encontro

O bloco Brics entende que a atual estrutura da ONU não representa adequadamente o interesse da maioria das nações, especialmente negligenciando países em desenvolvimento durante negociações de paz. Lula criticou a inação das Nações Unidas em guerras ao redor do mundo, afirmando: “Há muito tempo eu não via a nossa ONU tão insignificante como ela se apresenta hoje. Uma ONU que foi capaz de criar o Estado de Israel não é capaz de criar o Estado palestino”.

Apesar dos desafios, as discussões anunciadas até o momento devem envolver temas como inteligência artificial e financiamento climático. Espera-se que Lula mantenha um tom conciliador na relação dos países do Brics e com o resto do mundo, evitando conflitos com os Estados Unidos e outras potências ocidentais.

Tensões com os Estados Unidos

O objetivo do encontro é reforçar o bloco como um guardião do multilateralismo, em contraponto à guerra comercial promovida pela Casa Branca. No passado, o presidente americano Donald Trump já criticou o grupo, especialmente pela discussão da criação de uma moeda alternativa ao dólar, chegando a ameaçar a imposição de tarifas ao bloco se o tema fosse levado adiante.

Nesta sexta-feira, Lula voltou a tratar sobre a possibilidade de uma moeda alternativa e criticou o protecionismo na economia global, sinalizando que o Brics continua buscando maneiras de fortalecer sua posição no cenário econômico internacional, apesar dos desafios enfrentados nesta cúpula.

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