Mas o blog apurou que, como ele disse na palestra, o sistema está centrado nos quatro pilares acima. Há discussão sobre como será o controle de gastos com elenco. Primeiro, qual será o percentual da receita que se poderá gastar com futebol. Segundo, como será a fórmula, o que entra no cálculo.
Na Europa, a Uefa institui um limite de 70% de gastos com futebol em relação à receita do clube.
O controle do resultado certamente será feito mais a longo prazo. Mas, gradualmente, os clubes terão de passar a operar próximo do equilíbrio entre arrecadação e custos. Chegar o mais próximo do déficit zero ou de ter um superávit.
Por fim, o controle sobre dívidas será sobre o passivo de curto prazo. Explica-se: os débitos até um ano são os que têm maior impacto na operação do dia a dia e no caixa do clube. Por isso, a ideia seria monitorar esses débitos para saber se o clube está saudável e pode cumprir seus compromissos do ano.
Os clubes ainda serão comunicados do sistema completo de Fair Play. No passado, já houve resistência de parte das agremiações, que acabou por barrar a implantação do sistema. Atualmente, os clubes da Série B já se manifestaram favoráveis.
E, na cúpula da CBF, o que se ouve é um apoio incondicional ao projeto, mesmo se houver resistência.
