CEO do Botafogo, Thairo Arruda marcou presença na sede social de General Severiano, na noite desta terça-feira (14), para esclarecer detalhes sobre a saúde financeira da gestão de John Textor na SAF.
Na reunião, convocada pela mesa do Conselho Deliberativo, o braço direito de Textor respondeu perguntas enviadas pelos conselheiros e garantiu que haverá fluxo de caixa para terminar o ano de 2025, de acordo com o planejamento divulgado em agosto.
Segundo o dirigente, o orçamento de 2026 ainda está sendo elaborado, mas de hoje até junho do próximo ano, o Botafogo precisaria de R$ 350 milhões para ser competitivo.
Outro ponto abordado foi em relação a dívida entre o Lyon, Botafogo e SAF. Thairo afirmou que no primeiro ano de SAF, o clube carioca recebeu recursos dos franceses.
De acordo com o CEO, o Botafogo pagou o que recebeu do Lyon, mas também emprestou aos europeus logo em seguida. Dessa forma, o clube francês ainda deve, em tese, aproximadamente R$ 250 milhões à SAF. Vale destacar, porem, que a transferência dos recursos não é direta, uma vez que a Eagle atua como intermediadora.
Durante os questionamentos, Thairo admitiu ainda que a SAF não enviou informações necessárias ao associativo devido estar começando e tinha que implementar sistema e outras questões. Reforçou também que a SAF sempre esteve aberta para esclarecimentos junto ao clube social. Segundo apurou a ESPN, os esclarecimentos dados pelo dirigente agradaram a maioria dos conselheiros. A postura do CEO foi vista como ”sinal de boa fé”.
No entanto, conforme apurou a reportagem, membros da oposição ao atual presidente João Paulo Magalhães Lins mostraram que não queriam um acerto com a SAF. Mauro Sodré, ex-presidente do conselho, por exemplo, chegou a questionar Thairo sem ter a palavra.
Por fim, o CEO revelou que a SAF deve ao associativo aproximadamente R$ 2 milhões. Tal valor não tem prazo para ser quitado, mas, segundo apurou a ESPN, as partes acenam para um desfecho positivo.