O glúten é uma proteína encontrada em alguns cereais, como o trigo, o centeio e a cevada. Embora a maioria das pessoas o tolere bem, indivíduos com intolerância precisam evitá-lo, pois ele pode causar desde sintomas gastrointestinais como inchaço, diarreia e dor abdominal até problemas mais graves a longo prazo. Em celíacos, o tratamento inclui evitar total e permanentemente o glúten, mesmo em quantidades mínimas como em contaminações cruzadas, o que requer uma vigilância alimentar rigorosa.
Mas isso não quer dizer que todos devam eliminar a substância. Para quem não tem essas condições, não há perigo. Ainda assim, a associação entre o termo “sem glúten” e saúde cresceu tanto que hoje esses produtos compartilham as prateleiras com alimentos orgânicos e naturais. Isso leva alguns consumidores a acreditar que eles podem ser consumidos sem moderação, o que é uma armadilha. Afinal, o foco deveria ser na qualidade e na composição geral da dieta, e não apenas na ausência de certos componentes.
Não conter glúten não significa que a cerveja terá menos calorias nem menos álcool ou menos carboidratos que as demais. A ausência de glúten é uma variável independente, que não se traduz em outros benefícios nutricionais para quem não tem intolerância.
Cerveja Ultra
O termo “ultra” foi criado pelas marcas de cervejas e consagrado pelo uso comercial. Bebidas como a Amstel Ultra e a Michelob Ultra costumam ter menos calorias que as convencionais porque têm menos álcool e menos carboidratos.
Porém, essas cervejas parecem dividir opiniões, sendo criticadas como “aguadas”, “sem gosto” ou “sem graça” por alguns consumidores. Essas percepções são, naturalmente, preferências pessoais relacionadas ao perfil de sabor, que agrada quem procura opções mais leves, mas pode decepcionar quem gosta de mais intensidade.