19/07/2025

19 de julho de 2025 15:18

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Confrontos entre facções operam em um “ciclo do crime” em MT, afirma delegado

O delegado Antenor Pimentel, da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil, afirmou que Mato Grosso vive “ciclos do crime” quando se trata de confrontos entre facções criminosas. Nesta segunda-feira (31), a Polícia Civil deflagrou a Operação Tabuleiro Quebrado, que mirou membros de uma facção criminosa que arquitetavam a execução de integrantes de um grupo rival, com foco em “expandir o território” no estado.

“[Confrontos entre facções] ocorreram, mas houve uma redução significativa. O foco das mortes era Sorriso, assim como já foi Barra do Bugres em outra época, assim como Juína e Peixoto. Então, esses são os ciclos do crime. Onde ocorrem as dissidências locais, se forma ali um rival, ocorrem várias mortes”, esclareceu Pimentel. 

PJC-MT

Mesmo que haja histórico de confrontos em vários municípios do estado, o delegado afirma que houve mudanças e pondera para a redução nos índices de homicídio atualmente. “Hoje não é esse o cenário. Não estamos num cenário de dissidência, de guerra de facção, está bem mais tranquilo”, concluiu. 

Montagem do tabuleiro

Um dos alvos da operação da Polícia Civil é conhecido como “Chapeleiro Primeirão”, recluso na Cadeia Pública de Várzea Grande, que seria o responsável por angariar os integrantes que atuariam na execução de membros da facção rival. Para isso, ele teria oferecido uma “ajuda de custo” de R$ 10 mil, além de carro e armas de fogo para os crimes. 

Durante as investigações, foram identificadas diversas conversas entre os investigados e recados enviados por meio de redes sociais, em que ficou evidenciado o envolvimento com a facção criminosa. 

Entre as conversas, eram realizadas tratativas para expansão do grupo criminoso no estado e a necessidade de montar um tabuleiro, ou seja, definir integrantes que atuariam como “disciplina” da facção criminosa. 

Além de “Chapeleiro”, outro alvo da operação é um ex-integrante da facção rival, que estava morando na Bolívia. Ele se dizia descontente com o grupo ao qual pertencia, sendo foi um dos aliciados para atuar na execução de seus ex-comparsas. 

Também foram identificados outros integrantes do grupo, que deixavam evidente seu envolvimento com a facção e o planejamento de morte dos membros da facção rival. 

Em um dos comunicados da facção alvo da investigação foi informado que seria dado “um centímetro de espaço” para os integrantes do grupo rival: “Para cada inocente que estão matando, iremos matar 10 deles”.

Contém informações de Assessoria 

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