24/08/2025

24 de agosto de 2025 07:31

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Criança de 5 anos vítima de acidente teve exames fraudados por empresa alvo de operação

As investigações da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) revelaram que uma empresa falsificou todos os laudos médicos de uma criança de 5 anos, vítima de um acidente. A criança morreu no fim de 2024, porém, seu falecimento não tem relação com a fraude nos exames.

De acordo com o delegado Rogério Ferreira, após sofrer o acidente no interior do Estado, a vítima foi transferida para Cuiabá. Ela recebeu alta médica e passou a ser acompanhada por uma equipe de home care.

“Em depoimento, ex-funcionários disseram que todos os exames realizados pela criança foram falsificados pela empresa. Ela veio a óbito algum tempo depois, mas, ao que tudo indica, não há correlação entre os fatos, considerando que seu estado de saúde já era muito grave. Ainda assim, isso demonstra o nível de gravidade da conduta dos sócios da empresa”, destacou.

O delegado informou ainda que a empresa presta serviços para diversos órgãos públicos, incluindo a Câmara Municipal e a Prefeitura de Cuiabá, além das prefeituras de Primavera do Leste, Juara e Sinop.

Entre os documentos apreendidos, foram encontrados indícios de valores recebidos que variam de R$ 2 milhões a R$ 100 milhões.

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Operação Contraprova

As investigações começaram em abril deste ano, após denúncia recebida pela Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá, de que um dos sócios e responsável técnico pelo laboratório estaria falsificando resultados de exames. Na ocasião, a unidade foi interditada e o investigado chegou a ser preso em flagrante.

O laboratório recebia e coletava amostras de material biológico, incluindo secreções de pacientes de home care, e realizava exames de covid-19, toxicológicos e para doenças como sífilis, HIV e hepatites. A empresa possuía unidades em Cuiabá, Sinop e Sorriso.

No decorrer das investigações, foi descoberto que o laboratório não realizava os exames internamente nem enviava o material biológico para outros laboratórios, como alegavam os sócios. As amostras coletadas dos pacientes eram descartadas sem qualquer análise, e os laudos eram falsificados pelo sócio responsável técnico, que também é biomédico.

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