O delegado responsável pela investigação do caso Carmen de Oliveira Alves, estudante trans que desapareceu em 12 junho na cidade de Ilha Solteira (SP), apontou que o namorado da jovem, Marcos Yuri Amorim, principal suspeito do crime, não queria assumir o relacionamento, o que pode ter motivado o assassinato.
Na última quinta-feira (10), Marcos teve a prisão temporária decretada, assim como o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos de Oliveira, que atuava em Ilha Solteira.
Relembre o caso:
A estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, está desaparecida desde 12 de junho, Dia dos Namorados. A jovem foi vista pela última vez após sair do campus da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), onde cursa zootecnia.
As investigações apontaram Marcos Yuri Amorim, com quem Carmen mantinha um relacionamento, como principal suspeito do crime, inicialmente tratado como desaparecimento, mas que se converteu em uma investigação de feminicídio, mesmo sem a polícia ter encontrado o corpo da jovem.
De acordo com as investigações, o militar Roberto Carlos atuou como comparsa de Yuri. A polícia acredita que os dois mantinham um relacionamento amoroso.
Yuri e Roberto foram ouvidos e negaram todas as acusações.
A polícia trabalha com a suspeita de que Carmen foi morta no próprio dia 12 de junho e que seu corpo foi escondido pela dupla.
