Mas, mesmo assim, o time equatoriano continuou dominando o jogo, só que dessa vez mais no toque de bola do que na agressividade ofensiva.
Durante o passar do segundo tempo, o Abel foi fazendo mudanças, algumas para tentar consertar a marcação e outras para deixar o meio-campo mais criativo, mas sem efeito prático.
Em nenhum momento o jogo saiu das mãos do time do Tiago Nunes, porque amassaram no primeiro tempo com muita agressividade e intensidade, e depois dominaram o segundo tempo, administrando o resultado sem perder o controle das ações.
O Palmeiras pouco criou para conseguir diminuir a diferença, e as duas chances que teve, cara a cara, o goleiro Domingues fez duas defesas milagrosas. Um bom goleiro às vezes faz algumas defesas impossíveis, como fez o Domingues.
A LDU vem para São Paulo na próxima semana com uma das mãos na vaga para a final. Reverter uma diferença de três gols é muito difícil principalmente pela fragilidade defensiva nos dois últimos jogos, quando tomou seis gols e fez só dois.
Vejo o Palmeiras numa situação delicadíssima e, para mim, a LDU ficou com o favoritismo para chegar à grande final da Copa Libertadores. O Palmeiras tem um time melhor, mas a LDU deu um baile nesse jogo.
