O Supremo Tribunal Federal determinou a abertura de um novo inquérito da Polícia Federal para investigar o destino das emendas parlamentares individuais de transferência especial, conhecidas como “emendas Pix”. A medida visa estabelecer maior transparência e rastreabilidade no uso dos recursos públicos.
A investigação envolve cerca de R$ 700 milhões em recursos, com foco especial em casos onde há ausência de plano de trabalho, um dos principais requisitos estabelecidos em acordo firmado no ano anterior.
O Tribunal de Contas da União realizará uma análise minuciosa para fornecer subsídios às investigações da Polícia Federal nos estados. A apuração é de Teo Cury no CNN 360º.
A questão das emendas parlamentares tem gerado desgaste entre as instituições. As “emendas Pix” tornaram-se a principal escolha dos parlamentares após a declaração de inconstitucionalidade do chamado orçamento secreto, decisão que foi referendada pelos ministros do STF.
O caso, anteriormente sob responsabilidade de Rosa Weber, agora está sob condução de Flávio Dino, que busca garantir uma execução orçamentária mais transparente e previsível nas esferas federal, estadual e municipal. As determinações visam estabelecer critérios claros para a utilização dos recursos públicos.