O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (21) que, até onde lhe diz respeito, a investigação sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk não revelou ligações com outras pessoas além do jovem preso como suspeito.
“Eles vão fazer um relatório final”, afirmou Trump a bordo do Air Force One ao retornar de uma cerimônia em memória de Kirk no domingo (21), no Arizona. “Mas se há outras pessoas envolvidas, é o que você está perguntando. Pareceu-me que não.”
Kirk, de 31 anos, foi morto com um único tiro em 10 de setembro enquanto respondia à pergunta de um membro da plateia em um evento na Universidade Utah Valley.
Um estudante de 22 anos da faculdade técnica de Utah, Tyler Robinson, foi acusado do assassinato de Kirk. Os investigadores continuam investigando o motivo, que permanece obscuro.
Eles têm analisado supostas mensagens de texto para um amigo e mensagens gravadas em quatro cartuchos de bala. Especialistas afirmaram que poderiam fazer referência a grupos de esquerda ou direita.
Trump já vinha culpando a esquerda pelo ataque mortal antes mesmo de um suspeito ser detido.
Grupos de direitos civis criticaram Kirk por sua retórica, apontando inúmeros exemplos que descreveram como racistas, anti-imigrantes, transfóbicos e misóginos. Seus apoiadores dizem que ele era um defensor dos valores conservadores e um defensor da liberdade de expressão.
O presidente americano disse que concederia postumamente a Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade.
Sobre outros tópicos, ainda no avião, Trump declarou que discutiria uma possível ligação entre o Tylenol e o risco de autismo nesta segunda-feira (22) e afirmou que se concentraria na situação em Gaza na Assembleia Geral das Nações Unidas, que começa esta semana em Nova York.