Uma pesquisa conduzida pela TAG, uma das maiores curadorias literárias do Brasil, revelou os livros mais emocionantes segundo os leitores das redes sociais.
Se você é do tipo que se comove até com anúncio de margarina, prepare o coração: essas histórias vão mexer profundamente com você.
A cidade do sol
A obra narra o encontro entre duas jovens em contextos distintos: Mariam, de 33 anos, cresceu sob a expectativa de que seu papel social se resumisse ao casamento e à maternidade, enquanto Laila, de 14, foi criada por um pai que a incentivou a buscar objetivos além das convenções tradicionais. A trama explora as diferenças e semelhanças entre as personagens, destacando sua humanidade compartilhada e a universalidade de suas experiências, mesmo em meio a trajetórias tão distintas.
O diário de Anne Frank
Anne Frank foi uma jovem judia que, durante a Segunda Guerra Mundial, refugiou-se com a família em um anexo secreto em Amsterdã para escapar da perseguição nazista. Durante o período de reclusão, ela registrou suas experiências e reflexões em um diário, com a intenção de publicá-lo após o conflito. No entanto, após mais de dois anos no esconderijo, Anne foi descoberta e deportada para um campo de concentração, onde morreu em 1945, vítima do Holocausto.

O menino do pijama listrado
É uma narrativa alegórica que aborda a amizade em meio ao contexto da Segunda Guerra Mundial. A história acompanha Bruno, um garoto de nove anos que é obrigado a deixar sua casa em Berlim e mudar-se para uma área isolada. A partir de sua nova residência, ele observa, do outro lado de uma cerca, grupos de pessoas vestidas com trajes semelhantes a pijamas uma visão que lhe causa estranhamento.

O caçador de pipas
O Caçador de Pipas narra a complexa amizade entre Amir, um garoto afegão da elite em busca da aprovação paterna, e Hassan, seu fiel amigo, analfabeto, mas notável por sua coragem. A história, que começa durante um torneio de pipas em Cabul, acompanha suas trajetórias separadas pela guerra. Duas décadas depois, Amir, já refugiado nos EUA após a invasão soviética, retorna ao Afeganistão e é confrontado com seu passado e os laços que o uniam a Hassan.

Como água para chocolate
Obra é reconhecida como marco do romance feminista no Brasil ao transformar o espaço doméstico em palco de resistência. A narrativa mostra como o domínio da cozinha concede à protagonista não apenas autonomia, mas um território onde exerce criatividade e liberdade. Através da prática culinária, as personagens femininas ressignificam suas experiências, utilizando o ambiente doméstico como ferramenta de expressão e enfrentamento às estruturas opressoras.
