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15 de outubro de 2025 18:23

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VÍDEO: Servidores da Saúde de Cuiabá entram em estado de greve contra redução de insalubridade

O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Souza Soares, afirmou que, nesta segunda-feira (13), médicos, odontólogos, enfermeiros, maqueiros e psicólogos entrarão em estado de greve em Cuiabá. A mobilização é motivada pela medida administrativa que alterou a base de cálculo do adicional de insalubridade pago aos servidores da Saúde.

“Iremos votar hoje o estado de greve. São quatro categorias que tomaram a decisão devido a essa tratativa de ambiente. Médicos, odontólogos, enfermeiros, maqueiros e psicólogos estão incluídos nesse contexto”, explicou Dejamir.

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Segundo ele, durante uma reunião com a presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), foi proposto que os sindicatos aguardem até o prazo sugerido pelo Ministério Público Estadual (MPE), de 70 dias, para a suspensão dos pagamentos do adicional de insalubridade. A medida não afetaria o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e a Prefeitura em 2023.

“Nós ainda não temos a prova cabal do corte de salário do trabalhador, então não podemos nem entrar com um mandado de segurança e, por isso, não temos como votar um indicativo de greve. Porque, não tendo a prova do corte, poderia gerar desconformidade com a lei e provocaria o corte do prêmio saúde dos servidores. Pisando em ovos, nós, enquanto sindicato, votaremos estado de greve, e só será deflagrada quando sair o pagamento e ver que ele saiu, como o prefeito Abilio Brunini (PL) disse que iria fazer. Aí será o momento de deflagrar a greve, e o trabalhador já teria recebido o prêmio saúde, sem que isso acarretasse prejuízos”, explicou.

Dejamir criticou a gestão de Abilio, que alegou não ter recursos para pagar o 13º dos servidores no salário do trabalhador. “Ele plantou jabuti na árvore e por isso fez isso. Ele pagava no aniversário do trabalhador e acabou com isso para pagar tudo no final do mês. O TAC não fala de salário base, mas da falta do Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT)”, afirmou o sindicalista.

Conforme Dejamir, o corte nos salários dos servidores pode chegar a 30% do valor total. “Tirando 30%, ele não vai ter como se sustentar, e o que vai sobrar para o trabalhador é muito pouco”, completou.

Quanto à carta conjunta enviada pelos sindicatos ao MP-MT, ele destacou que a iniciativa buscou demonstrar boa-fé, na tentativa de negociar com a gestão de Abilio para evitar o corte do adicional de insalubridade.

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