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29 de setembro de 2025 06:54

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Violência no RJ já suspendeu atendimento em unidades de saúde 711 vezes

Entre janeiro e 22 de setembro deste ano, unidades de Atenção Primária no Rio de Janeiro, como clínicas da família e centros municipais de saúde, precisaram suspender o atendimento 711 vezes devido à violência no entorno, segundo dados solicitados pela CNN.

O caso mais recente aconteceu na manhã de sábado (27), próximo a uma unidade hospitalar de média e alta complexidade, na Zona Norte, e resultou na morte de um homem e duas pessoas baleadas. O incidente ocorreu pouco depois da visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT) ao hospital.

Janela do 5º andar do Hospital do Andaraí (RJ) atingida por disparos de arma de fogo, após reinauguração com o Ministro da Saúde. • Reprodução Redes Sociais

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, comentou o episódio nas redes sociais e manifestou preocupação com a recorrência de casos de violência. Segundo ele, a segurança de profissionais e pacientes está em risco constante.

“A presença do ministro da Saúde em um dia marcado por tiroteio na porta da unidade evidencia a dificuldade de garantir segurança mesmo em eventos deste porte”, disse Soranz. Ele ainda questionou: “Se não conseguem manter a ordem em frente a um hospital de grande porte, o que resta para a população nas comunidades e nas unidades do dia a dia?”

Soranz reforçou a urgência de que a Secretaria de Segurança Pública do Rio apresente um plano concreto e eficaz para proteger pacientes e profissionais da saúde.

Outros casos que tiveram repercussão

Em 18 de setembro, oito criminosos armados invadiram o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste, em busca de um homem que havia sobrevivido a uma tentativa de execução. Na unidade, estavam cerca de 300 pacientes, incluindo crianças e mulheres em trabalho de parto.

Em abril, imagens gravadas em uma Clínica da Família de Realengo mostraram pacientes se abrigando no chão enquanto tiros eram disparados no entorno. Na época, a Polícia Civil informou que investigava um transbordo de carga roubada na região do Jardim Novo, quando foram alvos de disparos de criminosos.

Pacientes da Clínica da Família tentam se proteger durante tiroteio em Realengo, em abril deste ano. • Reprodução - Redes Sociais
Pacientes da Clínica da Família tentam se proteger durante tiroteio em Realengo, em abril deste ano. • Reprodução – Redes Sociais

A CNN entrou em contato com a Secretaria de Segurança do Estado do Rio e aguarda o posicionamento da pasta.

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